Através dos papiros, das pinturas, da escultura e também dos restos arqueológicos encontrados, sabe-se que a cerveja e o pão eram a base da alimentação dos egípcios nos tempos dos Faraós.
Se não foram eles que a inventaram (e já sabemos que é muito difícil chegar à origem da bebida na mesa dos seres humanos), foram os egípcios que a aprimoraram.
E tem mais: já naquela época, há cinco milênios, existiam vários tipos de cerveja, feitas a partir da fermentação da tâmara, de figos, a partir de tremoços, mel e semente de gergelim.
Esta informação pode ser conferida no livro "História da Cozinha Faraônica - A Alimentação no Egito Antigo" (Editora Senac), escrito por um dos mais renomados egiptólogos do mundo, o francês Pierre Tallet.
Antes disso, em 2004, uma empresa japonesa conseguiu recriar a cerveja dos faraós, a partir da receita encontrada em inscrições nas paredes de tumbas feitas a mais de 4 mil anos.
Antes disso, em 2004, uma empresa japonesa conseguiu recriar a cerveja dos faraós, a partir da receita encontrada em inscrições nas paredes de tumbas feitas a mais de 4 mil anos.
" Eles socam e trituram os grãos de cevada à mão. Com a farinha, fazem pão, que é assado num forno a lenha construído por artesãos egípcios. Depois, pedacinhos do pão são postos para fermentar junto com vinho de tâmara. O líquido é coado numa peneira de palha e a cerveja está pronta. A bebida é mais grossa e mais adocicada do que as cervejas atuais e não tem gás" (Revista Época, 08/06/2004). Mas os empresários japoneses informaram que não pretendiam produzir a bebida comercialmente. Ficaria caríssima, seu gosto é estranho, não tem colarinho... A experiência fez parte de um projeto de resgate da história da nossa bebida predileta.
Então, um brinde aos "arqueólogos da cerveja"!
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