quinta-feira, 5 de junho de 2008

A degustação da cerveja começa pelo olfato

Você, adorador de Cevada & Lúpulo como nós, já assisitiu a alguma degustação de vinho e morreu de inveja do ritual? Pois não morra! Degustação de cerveja também tem seu próprio ritual e exige experiência e dedicação. E cerveja... e chopp, tanto quanto vinho, se começam a degustar pelo nariz.
Uma dica de ouro: anote, anote suas sensações e impressões. O especialista Conrad Seidl, em seu Catecismo da Cerveja, aqui publicado pela Editora Senac, informa que ele anota algumas palavras para cada cerveja, que depois avive sua memória.

Alguns itens a observar (e anotar):
  • Cor: Todo apreciador desta bebida sabe que a cor da cerveja e do chopp variam por toda a gama de amarelos e marrons (para chopp escuro, por exemplo), passando pelo âmbar.
  • Transparência: o chopp é cristalino (Pilsener), levemente turvo, ou opaco?
  • Espuma: é de poros finos, branca e brilhante ou sua cor foi alterada pelo malte e por restos da levedura? Muda rapidamente (no tempo de fazer as anotações) ou fica estável?
  • Aroma: a bebida tem aroma de lúpulo, grama, feno, cereais, pão, levedura, ácido (neste caso seria um erro para alguns tipos de cerveja). Mas confira o que diz seu nariz com o que informa sua língua: prove o primeiro gole, sabendo que a primeira sensação sempre vem do malte, mais adocicado, para depois dar passagem aos outros sabores, inclusive o amargor natural e até a leve oxidação (que faz a peculiaridade das cervejas da Boêmia por exemplo).
Você sabia que há copos especiais para cada tipo de cerveja? Pois é, os frequentadores do Braun&Braun em Mury, Rio de Janeiro, sabem disso tão bem, que Jorge Brauniger, o proprietário que percorre o Brasil atrás de novidades para seu cardápio super especializado de cervejas, acabou tendo que vender-lhes os copos em seu restaurante!

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